
O mundo na visão de james era sempre o mesmo. Ele fazia seu castelo de cartas de baralho, e depois derrubava. Dizia: era o destino. Sua mãe não era muito atenta, não prestava atenção nas suas bobagens. Ele passava em frente a tv, diversas vezes, e quando via alguma entrevista de um artista famoso, dizia: "Ele mente. Só está dizendo o que os outros querem ouvir." Sua mãe lavava os pratos e ele enxugava. Muito mal enxugado. Ela nem ligava. Pensava"deixa, uma hora ele aprende." James sabia fazer, mas tinha mesmo preguiça; Ficava olhando os desenhos feitos de fábrica nos copos dágua. peixes, ursinhos, barquinhos. Criava histórias com eles. Dizia:"assim ninguém fica triste". Gostava de ter o controle das coisas. Sabia que assim, enquanto ele comandava a história, ninguém sofreria. Um belo dia disse que ia pular da janela. Sua mãe Dizia: "Ele quer atenção...". Quando james pulou, deixou uma carta. Dizia: "Era o destino."
2 comentários:
Lindonildo, calma... Pisa no freio da sua mente e olhe sua caixa de coisas preciosas. Todo mundo tem. Se não tiveer na mente há. Seus amores todos desfilem na sua mente. Daí James não se suicidaria. Chingaria uns pqp, falaria sério com Deus e quem sabe dormiria com dor de cabeça. Mas o sol brilharia no outro dia e os copos estariam lá, mas ele faria estórias das rugas da mãe.
Muito bom...
Em tudo , mesmo nos piores momentos, há como se tirar coisas boas, comoesse teu texto amor.
Parabéns, adorei.
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